Seja bem vindo!

Neste blog você irá encontrar idéias para o ensino através da arte. Registrarei aqui o meu olhar sobre a educação, expondo algumas sugestões para que consigamos estimular e motivar os nossos alunos em sala de aula. Gostaria de compartilhar com você a minha experiência como professora, e desejo que você também o faça comigo. Portanto, fique à vontade para comentar as minhas postagens. Desta forma, estaremos interagindo e melhorando o conteúdo deste blog!

Abraços,
Inara Oliveira.



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A súplica de um linguísta

Caros amigos,
Gostaria de compartilhar com vocês um artigo do linguísta Marcos Bagno. Achei muito interessante a abordagem do autor sobre o falar e escrever em português "brasileiro".

Espero que gostem!
Abraços,
Inara Oliveira





DEIXEM EU SER BRASILEIRO!Marcos Bagno - Fevereiro de 2009
Revista Caros Amigos
Sou tradutor profissional há mais de vinte e cinco anos e a experiência acumulada nesse tempo me confere uma cristalina certeza: os revisores que trabalham nas nossas editoras pertencem a uma seita secreta com a missão de boicotar ao máximo o português brasileiro, impedir que ele se consagre na língua escrita para preservar tanto quanto possível a norma-padrão obsoleta que eles julgam ser a única forma digna de receber o nome de "língua portuguesa".
Sempre fico irritado quando recebo os meus exemplares de tradutor e, ao reler o que escrevi, encontro uma infinidade de "correções" que representam a obsessão paranóica de expurgar do texto escrito qualquer "marca de oralidade", qualquer característica propriamente brasileira de falar e de escrever o português. É sistemático, é premeditado (só pode ser). Todos os "num" e "numa" que uso são devidamente desmembrados em "em um" e "em uma", como se essas contrações, presentes na língua há mais de mil anos, fossem algum tipo de vício de linguagem. Me pergunto por que não fazem o mesmo com "nesse", "nisso" etc., ou com "no" e "na". Por que essa perseguição estúpida ao "num", "numa"? O mesmo acontece com o uso de "tinha" na formação do mais-que-perfeito composto: "tinha visto", "tinha dito", "tinha falado" são implacavelmente transformados em "havia visto" etc., embora qualquer criancinha saiba que o verbo "haver", no português brasileiro, é uma espécie em extinção, confinada a raríssimos ecossistemas textuais...
É claro que o sintoma mais visível e gritante desse boicote consciente ao português brasileiro é a putrefacta colocação pronominal. A próclise, isto é, o pronome antes do verbo, é veememente combatida, ainda que ela seja a única regra natural de colocação dos pronomes oblíquos na nossa língua. O combate é tão furibundo que até mesmo onde a tradição gramatical exige a próclise ela é ignorada, e os livros saem com coisas como "não conheço-te", "já formei-me", "porque viram-nos". Isso para não mencionar a jurássica mesóclise, que alguns necrófilos ainda acham que é uma opção de colocação pronominal, desprezando o fato de que se trata de um fenômeno gramatical morto e enterrado na língua dos brasileiros há séculos.
Senhoras revisoras e senhores revisores, deixem a gente escrever em português brasileiro, pelo amor de Oxum! Consultem os seus calendários: estamos no século 21! Vão estudar um pouco, saiam de sua redoma de vidro impermeável às mudanças da língua e venham aprender como se fala e se escreve o português do Brasil! Leiam alguns verbetes dos nossos melhores dicionários e aprendam que não tem nada de errado em escrever "assisti o filme", "deixa eu ver", que a forma "entre eu e você" não é nenhum atentado contra a língua, nem muito menos "eu custo a crer"! Esqueçam o que dizem pasquales, sacconis e squarisis, esses charlatães da gramática que não enxergam um palmo adiante do nariz! Ouçam os apelos de José de Alencar, Mário de Andrade, Monteiro Lobato e tantos outros que há tanto tempo pedem, suplicam, imploram: deixem eu falar e escrever na minha língua, na língua que é a única capaz de expressar meus sentimentos, emoções e idéias! Deixem eu ser brasileiro, deixem eu escrever para ser entendido pelos meus contemporâneos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A homossexualidade no cotidiano escolar

Olá Amigos! Gostaria de compartilhar com vocês um assunto bastante atual: A Homossexualidade nas escolas.
Como se sabe, o contexto escolar é composto de uma grande diversidade de atitudes e comportamentos. Existem alunos que gostam de colegas do outro sexo (o que é considerado “normal”- heterossexualidade), e também os que gostam de pessoas do mesmo sexo (o que é bastante difundido como “desvio de conduta”, ou orientação sexual “anormal”- homossexualidade).
            Por ser tratada como um comportamento “inadequado”, a homossexualidade é alvo fácil de piadinhas e preconceitos entre crianças e adolescentes, principalmente no que tange ao cotidiano escolar. A escola vivencia várias atitudes, que vão desde um simples gesto com a mão a uma voz mais grave ou fina, demandando um trabalho com alunos, professores e pais.
            Ser um aluno gay, ainda hoje, é sinônimo de sofrimento, já que, de acordo com o estudo divulgado em 2004 pela Organização das Nações Unidas para a educação, ciência e a cultura, publicado na revista Nova Escola (Maio, 2009), quase metade dos alunos entrevistados não gostariam de ter colegas homossexuais, o que dificulta bastante o entrosamento entre colegas.
            Isso é o reflexo de uma sociedade homofóbica, na qual pais, filhos, e até mesmo os professores, acreditam que a homossexualidade é um problema. Uma criança que sente atração por outra do mesmo sexo, percebendo esse tipo de preconceito nos seus mestres e colegas de sala, acaba sofrendo e não tendo vontade de participar de rodas de discussão, brincadeiras e o que é pior: perde o desejo de freqüentar a escola.
O que vocês pensam disso?

Leia mais sobre isso no site: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/homossexualismo-escola-474896.shtml

domingo, 14 de novembro de 2010

O livro didático e o letramento digital

As autoras Carla Viana Coscarelli e Else Martins Santos discutem em seu texto "O livro didático como agente de Letramento digital" sobre a importância do livro didático no processo de Letramento digital.
Elas reforçam a ideia de que se usada corretamente a internet (informática) pode trazer benefícios múltiplos, pois facilita a troca de informação e viabiliza uma melhor leitura de textos diversos (e de mundo).
Não dá para negar que o computador mudou muitos hábitos que tínhamos, e até mesmo o dá escrita. Nunca se escreveu e leu tanto como percebemos atualmente em nossa sociedade. E com isso, foi criada uma nova forma de escrita, aquela utilizada pelos nossos jovens em chats e comunicadores instantâneos (internetês).Logo, entende-se que através das inovações tecnológicas, surge-se a necessidade de criação de novos gêneros textuais, ampliando as inúmeras possibilidades de escrita.
Aliado a essa tecnologia, o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) agora relaciona as inovações tecnológicas juntamente com o que deve ser ensinado em sala de aula. Percebemos isso nos livros didáticos pelo formato arrojado em que eles se apresentam agora, ou também pela necessidade de oferecer apoio pedagógico através de endereços da web (www). Isso ocorre justamente para o enriquecimento das aulas, trazendo-as para a nossa realidade, e aproximando aqueles que (ainda) não tem acesso à informática, deste meio de comunicação que hoje é mundialmente usado.
Tal constatação é de grande importância para o ensino pois a partir desta “modernização” dos livros didáticos percebemos uma preocupação com os nosso alunos, um pequeno esforço que pode parecer singelo, mas é de grande contribuição em sala de aula.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Educação e Cybercultura

Caros amigos,

Gostaria de compartilhar com vocês um texto super interessante e de tema bastante atual: “Educação e Cybercultura”, inteligentemente escrito pelo filósofo da educação Pierre Lévy. Tal texto aborda questões acerca das mudanças nos saberes que estamos vivenciando neste momento, influenciadas pelos meios tecnológicos.
Neste texto, percebemos claramente como as relações com os saberes vem mudando na humanidade. Exemplo disso é que agora, a maioria das competências adquiridas por nós, no início de nossa carreira profissional, cairá em desuso ao fim de nosso percurso.  Isso ocorre devido à velocidade e surgimento de novos recursos, como o computador, por exemplo. Desta forma, se quisermos nos manter atualizados e competentes em nossos empregos, precisamos estar sempre em busca de novos saberes.
O autor afirma também, que as inovações tecnológicas suportam tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e modificam muitas funções cognitivas humanas, citando como exemplo a memória (através de bancos de dados, hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), a imaginação (através das simulações), a percepção (pelos sensores digitais, telepresença, realidades virtuais) e os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
Então, meus amigos, se quisermos acompanhar as nossas novas gerações, temos que estar sempre nos atualizando, buscando novos conhecimentos, e nunca ficarmos estagnados.


O que você acha disto?

Ser Professor...

O uso dos corretores textuais

As autoras Carla Viana Coscarelli e Else Martins dos Santos discutem em seu texto “Viciados em F7? ” sobre o uso dos corretores textuais.
Tal discussão é bastante pertinente, pois hoje em dia, com o uso da informática, tudo tem evoluído de uma forma incontrolável. Até mesmo a escrita está mudando devido aos computadores. Exemplo disso, é a utilização do chat. Nele, os usuários abreviam as palavras para economizar tempo nas conversas.
            Outra situação em que vemos a influência da informática na escrita é o uso dos corretores de textos em nossas produções. Basta iniciarmos uma frase com letra minúscula e ele trabalha automaticamente, mudando-a para letra maiúscula. Ou quando digitamos uma palavra faltando letras, ou cometemos erros de ortografia, vemos que ele sublinha o termo “errado” de vermelho ou de verde (depende do caso) para chamar a atenção do produtor para a palavra. E o danadinho ainda nos dá sugestões para a tal grafia correta!
            Para alguns este recurso é ótimo devido à desnecessidade de perder tempo com algumas situações (como aquela de iniciar frase com letra minúscula). Mas há que seja contra esta ferramenta, argumentando que a utilização do famoso “F7” seja viciante, e faça com que o usuário deixe de usar o bom e velho dicionário.
            E você, o que acha do uso dos corretores textuais?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fórum de Discussão: Um novo aliado em sala de aula

Olá amigos! Esta é mais uma excelente ideia para quem deseja aliar os recursos tecnológicos juntamente com as aulas de português!
Espero que gostem!
Inara Oliveira


Plano de aula
Fórum de Discussão

TEMA: Ultra Romantismo
FAIXA ETÁRIA: Alunos de 13 a 14 anos
Objetivos:
·         Conhecer e saber utilizar o Fórum de Discussão como ferramenta de aprendizagem;
·         Discutir com a turma os conceitos de Ultra romantismo
TEMPO ESTIMADO: De 2 a 3 aulas
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
·         Computador

DESENVOLVIMENTO:
·         N a primeira aula discutiremos sobre o que é um Fórum de Discussão. Posteriormente, os alunos irão consultar o site: Http://inforum.insite.com.br/a-galera-gospel/ para saber como funciona esta ferramenta.
·         Na segunda aula  os alunos irão explorar o fórum do site terra (http://noticias.terra.com.br/educacao/enem/noticias/0,,OI4783193-EI8398,00-PF+na+Bahia+investiga+vazamento+do+tema+da+redacao+do+Enem.html) e aprender a discutir com os colegas neste fórum de discussão
·         Na terceira aula professora e alunos irão discutir sobre as características do Ultra Romantismo comparadas ao atual movimento emo music. Poderá ser consultado o site http://spectrumgothic.com.br/literatura/ultraromantismo.htm  para elucidar o conteúdo.
·         Na última aula os alunos participarão do Fórum de Discussão produzido pela professora acerca das semelhanças (ou não) do Ultra romantismo e do movimento Emo music, no site: http://inforum.insite.com.br/112611

Referências:



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Piadinha...só para rirmos um pouco

Na aula de português, a professora pede que os alunos façam um poema romântico como lição de casa. No dia seguinte, ela pergunta:
— Turma, alguém gostaria de ler o seu poema?
— Eu, professora! Eu!
— Você, Joãozinho? Tem certeza?
— Tenho, professora.
A professora fica desconfiada, mas pede que ele leia:
— Eu cavo, tu cavas, ele cava... Nós cavamos, vós cavais, eles...
— Pára tudo, Joãozinho! — diz a professora. — Isso não é um poema romântico!
— É, pode não ser romântico — responde ele. — Mas é bem profundo!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Webquest - um excelente recurso em sala de aula

Caros colegas,
Neste final de semana, aprendi a fazer uma Webquest. Tal recurso é uma atividade online que aproveita a imensa riqueza de informações disponiveis na internet. É algo muito interessante para ser feito em sala de aula, já que os alunos de hoje tem bastante intimidade e interesse pelo computador.
Abaixo, você poderão consultar uma Webquest que minhas amigas e eu, elaboramos para ser apresentada na pós graduação, que nos possibilitou maior conhecimento acerca deste valioso recurso.

Abraços,
Inara Oliveira





Webquest

1- Introdução

Você conhece o Conto Fantástico? Já leu algum? Eles existem apenas em livros? Quais suas características? Tentaremos descobrir quais são os elementos que pertencem a esse gênero, e também, descobriremos porque ele é chamado de conto fantástico. Seja bem-vindo a um mundo onde tudo é possível, onde as ideias mais absurdas podem acontecer!


2-Tarefa.

Produzir uma narrativa fantástica

3-Processo.

a-  Consulte o site http://lportuguesa.malha.net/content/view/42/1/  que fala sobre os elementos da Narrativa Fantástica e compare com o site http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/444314 que fala sobre Narrativa de Ficção, e responda: existe diferença entre estes gêneros narrativos?
b- Leia o texto Metamorfose de Franz Kafka encontrado neste site http://www.culturabrasil.pro.br/ametamorfose.htm e destaque os elementos fantásticos encontrados no texto.
c-      Leia o texto O gato preto de Edgar Allan Poe, indicado neste site http://www.spectrumgothic.com.br/literatura/autores/allan.htm , e relate qual o elemento de suspense que mais chamou sua atenção.
d-     Após a leitura dos textos O gato Preto e a Metamorfose, e com base nos elementos narrativos, que tipo de narrador foi utilizado nos textos.
e-      Agora que você já aprendeu bastante sobre a narrativa fantástica, produza um texto com elementos deste tipo de narrativa. Não se esqueça de ler o seu texto ao final da produção.

4- Recursos

Você poderá consultar nos sites abaixo:

E para conhecer mais, consulte:

5-     Avaliação

      Verificar:
a-       Se o texto elaborado em dupla, possui clareza na linguagem empregada .
b-     As características marcantes do texto elaborado são mesmo do gênero Fantástico
c-      Emprego dos pronomes e verbos ( 1º pessoa e 3º pessoa) são de acordo com o narrador escolhido..
d-     Se foram organizadas de forma harmoniosa as partes da narrativa.

6-     Conclusão

Os alunos construíram um texto em dupla, a partir dos elementos relacionados com o gênero NarrativA Fantástica, bem como puderam ler textos de autores considerados mestres nesta modalidade.


7-     Créditos

Queremos agradecer a professora Else Santos Martins por nos orientar sobre a construção da nossa webquest.

     8 - Referências.





sábado, 30 de outubro de 2010

Uma nova forma de ensinar

As inovações tecnológicas já podem ser utilizadas em sala de aula. Através da cultura digital, o professor consegue ensinar de uma forma diferente. O modo antigo de se ensinar (através de livros impressos, através pela oralidade e posteriormente a escrita) foi profundamente modificado. Agora, o computador é o agente transformador do processo educacional.
Através do microcomputador o aluno será estimulado a produzir conteúdos criativos, (produzindo textos com imagens, sons, movimentos, dentre outros) facilitando também a sua interação com o mundo. Para isso, a escola (como um todo) precisa se adequar a essa nova forma de ensinar, de ler o mundo, inserindo o seu aluno no que é chamado cibercultura.
Como é de conhecimento de todos, a internet possui uma grande variedade de informações, algumas excelentes, e talvez, a maioria de fontes duvidosa. Deste modo, cabe ao professor um preparo prévio, para a melhor utilização desta valiosa fonte de pesquisa.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Idéias para o Halloween

Oi gente!
Acabei de postar algumas idéias para se trabalhar o Halloween em sala de aula.
Todos são trabalhos realizados na minha turminha de inglês.
Abraços e até mais...

Halloween na escola

Olá colegas!
Nesta semana farei uma festa de Halloween com minha turminha de inglês. Vou postar as fotos da nossa comemoração, bem como algumas dicas de materiais que podem ser utilizados em sala de aula sobre o tema.
Até mais...